Segurança interna dos EUA alerta sobre a crescente ameaça de violência nos EUA devido a uma teoria da conspiração sobre o ‘retorno’ de Trump

O Departamento de Segurança Interna garante que as ameaças são alimentadas “por teorias da conspiração e outras narrativas falsas espalhadas por governos estrangeiros, grupos terroristas e líderes nacionais de ideologias extremistas”.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) detectou uma ameaça “crescente” na Internet, onde cenários de violência estão sendo veiculados em resposta à suposta fraude nas eleições presidenciais de 2020 e em relação a uma “teoria da conspiração” sobre o retorno ao poder do ex-presidente Donald Trump, relata ABC News.

Um boletim informativo do Escritório de Inteligência e Análise do DHS ao qual este meio de comunicação teve acesso indica que tem havido “um nível crescente, mas modesto de atividade online” por pessoas que estão dispostas a recorrer à violência no caso de não conseguir “a restituição do ex-presidente Trump. “

“O ambiente de ameaças atual é amplamente alimentado por teorias de conspiração e outras narrativas falsas que estão sendo disseminadas online por governos estrangeiros, grupos terroristas e líderes domésticos de ideologias extremistas “, disse um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna. Explicou ainda que “nos últimos dias” se detectou grande atividade, inclusive em alguns meios de comunicação, a respeito das discussões de teorias da conspiração e das alegadas fraudes eleitorais de 2020.

Violência em agosto?

O DHS afirma não ter evidências específicas de um complô iminente , mas teme que a violência possa explodir durante o mês de agosto. O Departamento de Segurança Interna “não pode se dar ao luxo de esperar por informações concretas sobre o local e a hora de um ataque potencial para agir”, disse o funcionário citado pela ABC News.

“Não queremos uma reação exagerada , mas devemos garantir que estejamos no estágio mais precoce possível [de uma ameaça], alertando as autoridades policiais e outras entidades responsáveis ​​pela segurança para mitigar o risco”, acrescentou. Também lembrou que, via de regra, a incitação a um ataque ou protesto é transmitido pela rede, e citou o assalto ao Capitólio  protagonizado  em 6 de janeiro por partidários de Trump, bem como os ataques às sinagogas de Pittsburgh  e  Poway , em 2018 e 2019, respectivamente.