Mesmo Bolsonaro sendo contrário ao projeto, 20 deputados do PL votam a favor da Reforma Tributária

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O grupo de deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que votou a reforma tributária nesta quinta-feira, 6, junto com o governo Lula no primeiro turno da Câmara dos Deputados, dobrou. Bolsonaro havia pressionado seus apoiadores contra a reforma, ameaçando com novas penalidades para quem votasse alinhado aos interesses do PT.
Vinte deputados do PL votaram na Câmara dos Deputados pela aprovação da reforma tributária. Domingos Sávio (PL-MG), um dos principais aliados de Bolsonaro, estimava que seriam no máximo 10 votos para o governo. Porque na véspera, o líder do PL, Altineu Côrtes, disse que parlamentares seriam punidos se votassem a favor da reforma.

Para mandar um recado aos deputados, nesta quinta-feira, 6, em sessão no Parlamento, Côrtes iniciou sanções contra os oito deputados do PL que concordaram com o Governo em aprovar a Medida Provisória (MP) dos ministérios a partir de junho. Nessa votação, Côrtes havia indicado que os votos para o governo seriam admoestados.
No entanto, as novas ameaças do PL contra os oito deputados sequer surtiram efeito. Também após saberem na quinta-feira que seriam punidos com a perda de bens e representação nas comissões da Câmara, os deputados Matheus Noronha (PL-CE), Júnior Mano (PL-CE), os deputados Matheus Noronha (PL-CE), Junior Lourenço ( PL-MA), Josimar Maranhãozinho (PL-MA), João Carlos Bacelar (PL-BA) e Deputada Detinha (PL-MA).
Além desses seis deputados, estão presentes os deputados Pastor Gil (PL-MA), que perdeu a votação da reforma tributária, e Yury do Paredão (PL-CE), ausente no final de junho por motivos pessoais.O pastor Gil foi um dos mais atingidos, pois foi afastado pelo partido de Bolsonaro da Comissão de Educação e do idoso, da qual era membro, e da Comissão de Previdência, da qual era suplente.

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