Bolsonaro poderá ficar mais tempo nos EUA

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já estuda a possibilidade de permanecer mais tempo nos Estados Unidos.

Simpáticos ao ex-presidente, um grupo de empresários de São Paulo montou um plano inicial para custear a estadia de Bolsonaro nos EUA – onde ele se encontra desde 30 de dezembro: a realização de palestras sobre política, conforme apurado pela Folha de S. Paulo.

Até o momento, foram acertados com empresários norte-americanos seis eventos, cada um pagando US$ 10 mil (quase R$ 51 mil na conversão de hoje). Bolsonaro já se comprometeu com pelo menos um, disse uma fonte ao jornal.

Ainda assim, o ex-mandatário avalia uma série de pontos sobre se deve ou não permanecer no exterior.

Soma-se a isso o fato de que Bolsonaro viajou como chefe de Estado e seu visto, nessa condição, expira no final de janeiro. O que pode ser feito é o pedido de um visto de negócios ou trabalho temporário e turismo, que permite a permanência por até 90 dias.

Entretanto, há deputados norte-americanos pedindo a revogação da licença de Bolsonaro, e sua permanência pode gerar um problema para o governo de Joe Biden.

Motivos para retornar ao Brasil
  • Realizar o tratamento para obstrução intestinal, apontado por Bolsonaro como um motivo para antecipar a volta;
  • Receber o salário prometido pelo PL – equivalente ao teto do funcionalismo, de R$ 41,6 mil a partir de abril;
  • Manter a aprovação que lhe deu 49,1% dos votos no segundo turno, já que membros do PL avaliam que esse apoio pode esvair-se ou migrar;
  • Evitar a abertura de um processo de extradição, que pode ser longo e penoso

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