Moraes determina a soltura de Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta sexta-feira (3/05) a libertação do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-braço direito de Jair Bolsonaro (PL).
Cid encontra-se detido no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, desde março deste ano, quando foi preso ao prestar depoimento ao Supremo. Naquela época, a revista “Veja” divulgou gravações em que o militar criticava a atuação de Moraes e da Polícia Federal.
O ex-braço direito assinou um acordo de delação premiada após ter sido preso no âmbito da investigação sobre fraudes em certificados de vacinação contra a covid-19.
Além do caso das vacinas, Cid também colaborou com a investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido planejada no alto escalão do governo Bolsonaro.
Na mesma decisão, Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação assinado por Mauro Cid. Os termos já haviam sido confirmados pelo militar durante a audiência em que ele foi preso.
“Considerando as informações fornecidas durante a audiência neste Supremo Tribunal, bem como as evidências obtidas por meio de busca e apreensão, não há nenhum obstáculo para a manutenção do acordo de colaboração premiada neste processo”, decidiu o ministro.