Mauro Cid decide ficar em silêncio na CPI do 8 de janeiro

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu nesta terça-feira (11) permanecer calado durante depoimento à CPI sobre os ataques ao Congresso Nacional.

Em exposição , Cid disse que a nomeação como auxiliar de Bolsonaro não implicava qualquer influência política e que ele não estava envolvido nas decisões do governo. Ele então explicou que ficou em silêncio por causa da investigação contra ele por causa de sua administração.

“Por tudo o que precede e sem pretender menosprezar a sua excelência e o trabalho desenvolvido por esta CPMI, tendo em vista a minha nítida qualidade de pesquisador, em minha defesa e com base no Habeas Corpus 229323, deferido em meu favor por “Vou exercer meu direito constitucional de ficar calado perante o STF”, afirmou.

Como algumas das petições que antecederam a intimação de Cid o retratavam tanto como testemunha quanto como pessoa sob investigação, a defesa de Cid requereu que o Supremo Tribunal Federal (STF) não o obrigasse a comparecer à CPI.

Ao examinar o pedido, a Ministra Cármen Lúcia decidiu que Cid era obrigado a comparecer à CPI, mas que poderia ficar calado para não se autoincriminar, o que fez. Ele está preso desde o dia 3 de maio e é suspeito de fraude com carteiras de vacinação, assessores e familiares.

Mesmo diante da decisão militar de permanecer em silêncio, os parlamentares continuaram a fazer perguntas que não foram respondidas.

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