Inquérito militar inseta tropas e aponta erro do governo Lula no ataque de 8/01

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O inquérito militar sobre os ataques de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto apontou “indicações de responsabilidade” da Secretaria de Segurança Presidencial e Coordenação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o relatório, os ataques poderiam ter sido evitados se houvesse um “planejamento adequado” no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Inquérito, que é sigilo e foi acessado pelo jornal Folha de S.Paulo, os nomes dos militares não são citados o departamento de segurança da Presidência é mencionada. À época dos acontecimentos a secretaria era chefiada pelo general Carlos Feitosa Rodrigues – nomeado pelo general Augusto Heleno em 2021 e comandado pelo ministro Gonçalves Dias, indicado por Lula.O diretor do departamento também era indicado por Heleno e estava sob a direção de G. Dias.

Segundo o relatório, cabia à Secretaria de Segurança e Coordenação da Presidêncial “coletar, juntamente com o Serviço Secreto Brasileiro e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, informações essenciais para o planejamento de medidas preventivas”. A investigação também apurou que o número de militares era menor do que em 31 de julho de 2022, quando Bolsonaro convocou seus apoiadores na Justiça Federal.
“Assim, pode-se concluir que com um planejamento adequado das operações de segurança e ativação de efetivo de tropa suficiente, a implementação de operações de segurança pelas forças do CMP levaria a melhores resultados.” Condições para o sucesso, diz a investigação.

Em abril, o então o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias. pediu demissão . A decisão de deixar o governo veio depois que vazaram imagens dele e de agentes da pasta lidando com os vândalos vazaram no dia dos atos de 8 de janeiro.

A presença de militares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no GSI causou inquietação entre as alas do governo nos primeiros meses do governo do PT, algumas até cogitando dissolver a pasta. Desde o início do ano, mais de 80 militares e oficiais foram exonerados pelo Gabinete de Segurança Institucional. Embora a segurança presidencial continue a cargo do GSI, o trabalho será híbrido com a participação da polícia federal.

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