Ciclone bomba atinge estados do Sul e Sudeste nesta terça

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Fenômeno extratropical, entretanto, não deverá ter efeitos significativos em Minas Gerais; temperatura deve subir a partir de quinta-feira; entenda

Um novo ciclone bomba ameça a costa Sul e Sudeste do Brasil nesta terça-feira (15), segundo o Clima Tempo e a Marinha. A previsão é que as regiões sejam atingidas por fortes rajadas de vento, que podem chegar até a 90km/h. Além disso, há a possibilidade de chuvas torrenciais e queda brusca de temperatura em algumas regiões, principalmente na faixa mais ao Sul do país. 

O fenômeno, entretanto, perderá sua força em Minas Gerais, tendo alguma relevância na Zona da Mata do Estado, só que em menor proporção, se comparado ao resto do país. É o que explica Heriberto dos Anjos, meteorologista do Clima Tempo.

“Teremos uma passagem de uma frente fria associada com um ciclone extratropical que poderemos chamar de ciclone bomba por causa da queda brusca em um período de 24 horas. Porém, esse sistema influenciará mais na costa Sul e Sudeste do Brasil. Em Minas Gerais, o efeito desse sistema será praticamente nenhuma, apenas na Zona da Mata, ou melhor, nos lugares mais próximos com a divisa do Rio que poderemos ter rajadas mais significativa, mas bem menor que poderão ocorrer no litoral”, explica dos Anjos.

Ainda segundo o meterologista, em Minas Gerais é remota a possibilidade de chuvas devido ao fenômeno. Segundo ele, a temperatura deverá subir ainda mais a partir de quinta-feira, principalmente em Belo Horizonte. Há a remota possibilidade de precipitações na faixa Leste do Estado.

O que é o ciclone bomba?

O ciclone bomba nada mais é do que um fenômeno extratropical que reúne áreas de baixa pressão atmosférica que, em geral, estão associados a frentes frias. Segundo o Clima Tempo, quando há queda de pressão de pelo menos 24hPa (hectopascais, unidade de pressão) em 24 horas, há a formação desse fenômeno. 

Este será igual o ciclone bomba no meio do ano?

Não. Em julho, um ciclone bomba assolou a região Sul do país, pegando parte da costa Sudeste. Este, entretanto, atuará mais para o Oceano Atlântico, o que reduz a chance de danos.

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