Bolsonaro responde Moraes sobre ida à embaixada da Hungria

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) apresentou nesta quarta-feira (27/03) sua defesa em relação à sua estadia na Embaixada da Hungria, ocorrida em fevereiro deste ano. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas a Bolsonaro prestasse esclarecimentos sobre a visita.

Os advogados do ex-presidente, Fabio Wajngarten e Amador Cunha Bueno, destacaram pontos de sua argumentação. A defesa enfatizou que dias antes da visita à embaixada, o ministro Moraes havia imposto medidas cautelares como a apreensão do passaporte e a proibição de sair do país, indicando que a prisão preventiva não era iminente.

Wajngarten e Bueno ressaltaram que não fazia sentido sugerir que a visita de Bolsonaro à embaixada da Hungria fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga, considerando as medidas cautelares já impostas.

“Uma vez que não há preocupação sobre a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro foi um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, diz a defesa na petição.

A defesa também expressou a confiança de Bolsonaro no estado democrático de direito e a sua disposição de cooperar com a justiça. Por último, os advogados solicitaram acesso imediato aos autos pdo processo visando a realização de todas as práticas necessárias ao exercício da advocacia.

A estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria em Brasília ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano. A notícia ganhou destaque depois que o New York Times publicou a informação de que Bolsonaro permaneceu dois dias na embaixada após a operação da Polícia Federal que apreendeu seu passaporte em 8 de fevereiro.

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