‘Avião do juízo final’ da Rússia projetado para uso de uma potencial Guerra Nuclear aparece no ensaio do desfile do dia da vitória
A Rússia está no meio dos ensaios para o desfile do Dia da Vitória, exibindo seu arsenal de mísseis, tanques e proezas militares enquanto sua tentativa de invasão da Ucrânia continua.
Milhares de soldados devem marchar pela Praça Vermelha em 9 de maio para a 77ª cerimônia anual para comemorar os esforços da Rússia na Segunda Guerra Mundial.
Isso ocorre mais de dois meses depois que Vladimir Putin ordenou a entrada de tropas na Ucrânia em uma ofensiva que as autoridades ucranianas afirmam ter matado cerca de 25.000 soldados russos.
Eles também afirmam ter destruído milhares de equipamentos russos, incluindo aviões, tanques, mísseis de cruzeiro e até navios de guerra.
Em Moscou, as forças de Putin estão mostrando o que mais têm à sua disposição em sua demonstração militar anual de força, com milhares se preparando para marchar carregando bandeiras de foice e martelo em lembrança do passado da União Soviética.
Os céus também devem fazer parte do palco da cerimônia, com os caças formando uma formação em “Z” – o símbolo pintado nos veículos envolvidos na invasão da Ucrânia.
A força aérea russa usará oito jatos MiG-29 para formar o símbolo que hoje é sinônimo de guerra.
O ensaio também viu o Ilyushin Il-80 subir aos céus – um jato de passageiros modificado que ficou conhecido como o “avião do juízo final” de Putin, pois seria onde ele assumiria o controle se uma guerra nuclear explodisse.
Algumas autoridades ocidentais alertaram que o desfile poderia ver Putin fazer um grande anúncio sobre a Ucrânia – potencialmente usando-o para declarar uma guerra global aos nazistas e mobilizar em massa seu povo.
O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse na semana passada: “Ele provavelmente vai declarar no primeiro de maio que ‘agora estamos em guerra com os nazistas do mundo e precisamos mobilizar em massa o povo russo’.
“Putin, tendo fracassado em quase todos os objetivos, pode tentar consolidar o que tem… e ser apenas uma espécie de crescimento canceroso dentro do país.”
