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Deus está mais interessado em nossa devoção de coração a Ele e em nossa obediência à sua palavra do que em nossas ofertas e cânticos

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Tristemente, muitos pastores estão trocando a verdade pela passividade, coragem por covardia, e convicção por conforto; eles não estão ansiosos para ensinar a retidão. O objetivo da grande maioria é de ser oradores motivacionais ao invés de pregadores da retidão.

Precisamos entender que na igreja, o púlpito regula a condição espiritual do povo de Deus que afeta a nação. Portanto, uma cultura morna, saturada de sexo na igreja reflecte a falta de convicção no púlpito.

Pastores e líderes cristãos devem assumir a responsabilidade pela saúde espiritual da igreja e da nação. Não precisamos de mais planos de marketing, estudos demográficos, como deslumbrar a congregação no domingo de manhã ou o que quer que sua igreja esteja fazendo; precisamos de homens cheios do Espírito de Deus.

Os pastores devem estar cheios e capacitados pelo Espírito Santo e ter a coragem de expor a hipocrisia, o orgulho e a rebelião na igreja. Eles são chamados para ensinar a Palavra de Deus e convencer o rebanho, para que a mudança divina ocorra. Existem alguns bons pastores e igrejas, mas, em geral, a igreja se desviou do curso. Eles perderam o escopo da verdade.

Vamos dar uma olhada em alguns pontos:

Se um pastor enche sua mente com o mundo durante toda a semana e espera que o Espírito de Deus fale corajosamente através dele no púlpito, ele estará gravemente equivocado. “O sermão não pode se elevar em suas forças vitais acima do homem. Homens mortos predicam sermões mortos e sermões mortos matam. Tudo depende do caráter espiritual do pregador” (E.M. Bounds). A pessoa que ele é durante a semana, é quem ele será quando estiver no púlpito.

Em segundo lugar, sem oração, “a igreja se torna um cemitério, e não um exército equipado para a batalha. O louvor e oração são sufocados; e a adoração está morta. Assim que sem oração, o pregador cria a morte e não a vida” (E.M. Bounds).

Deus traz grandes mudanças, quando a oração é o catalisador.

A condição de letargia ou a necessidade de um desempenho egocêntrico na igreja simplesmente reflecte uma vida de oração ineficaz. Precisamos de tempos poderosos de oração, devoção e adoração. “Sem oração, o corpo de Cristo se assemelhará a um cadáver. A igreja está morrendo de pé, porque ela não está vivendo de joelhos” (Al Whittinghill).

Sermões não devem vir da psicologia popular e da última moda; eles devem vir do lugar onde Deus prepara o mensageiro, antes que um pastor piedoso seja levado pelo Espírito à mensagem que ele deve transmitir. Pastores, líderes de igrejas, professores de escolas dominicais e líderes de louvor precisam desligar a TV, e o Facebook e voltar à Palavra de Deus, oração e adoração antes de liderar o rebanho. Um pastor ou qualquer líder da igreja que não toma tempo para orar não está preparado para pregar ou ensinar.

Na adoração muitos cantam “sobre” Deus, mas nunca o realmente experimentaram; eles têm conhecimento de mente, mas falta o mais vital, que é o conhecimento de coração. O ponto principal é que toda adoração precisa ser centrada em Deus, e deve ser doutrinariamente sadia para que as pessoas tenham um tempo para exaltar seu Criador e Salvador.

A adoração honrando a Deus é extremamente poderosa e nos permite mudar nosso foco e louvor a Deus. A questão é: você está realmente adorando a Deus em “espírito e em verdade”? Ele é o Criador do céu e da terra, Ele não é uma força cósmica, ou um amor universal; Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. E devemos adorá-Lo do modo mais humilde e honorífico, porque Ele nos criou, redimiu e salvou. A adoração é honrar a Deus e não o desempenho de um programa secular.

Muitos dos nossos cultos hoje enfatizam a música. O sistema acústico e sonoro, e os líderes de culto são os que acabam sendo o foco de atenção, e as pessoas não vêm ao Senhor com humilde e verdadeira devoção. Há igrejas que têm poucas dessas coisas, mas onde as pessoas realmente adoram o Senhor com um coração humilde e devotado. A Deus menos importa se tivéssemos o sistema de som mais recente e as melhores equipes de louvor se não O adoramos em nossos corações.

Nossa adoração exterior não é o que Deus quer. Grandes cultos de adoração não são necessariamente o que Deus deseja. Achamos que estamos agradando a Deus, realizando cultos de adoração que são grandes aos olhos dos homens. No entanto, Deus pode não estar satisfeito com nossos cultos de adoração. A Bíblia condena os cultos de adoração que não são o que Deus quer.

Ouça o que Deus diz em Amós 5:21-24: “Sinto imenso desprezo de suas festas religiosas, não suporto suas reuniões solenes. Não aceitarei seus holocaustos nem suas ofertas de cereal. Não darei a mínima atenção para suas melhores ofertas de paz.

Chega de seus ruidosos cânticos de louvor! Não ouvirei a música de suas harpas. Em vez disso, quero ver uma grande inundação de justiça, um rio inesgotável de retidão.” Deus está mais interessado em nossa devoção de coração a Ele e em nossa obediência à Sua Palavra do que em nossas ofertas e cânticos. Podemos ter todos os tipos de canções de louvor e líderes de música talentosos e uma grande variedade de instrumentos musicais e os mais recentes sistemas de som e projeção. Podemos ter tudo isso com cultos de adoração, mas, a menos que nosso coração esteja dedicado ao Senhor e estejamos andando em obediência a Ele, tudo isso é inútil.

A igreja também não pode permitir sermões enfraquecidos que evitem a pregação do pecado, o arrependimento ou o temor do Senhor, na esperança de não ofender ou assegurar uma audiência. A verdade muitas vezes ofende, e com razão, deve ser um alerta para os pecadores que estão a caminho do lago de fogo antes que seja tarde demais.

O objetivo da pregação de verdades é a fidelidade a Deus, não o apelo da multidão. Que não se diga de nós hoje: E surgiu outra geração depois daqueles que não conheciam o Senhor (Juízes 2:10), porque os pastores não foram pregadores da justiça. Lembre-se, que o fardo da responsabilidade repousa diretamente sobre os ombros do pastor.

Somente quando a igreja finalmente reconhecer o pecado, eles podem começar a jornada de volta ao lugar que Deus reservou para nós. No entanto, quando a igreja perde o temor de Deus, eles perdem o poder de Deus. E esse ponto é referido em Isaías 29:13: “Este povo fala que me pertence; honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim. A adoração que me prestam não passa de regras ensinadas por homens.”

Lembre-se da advertência de Jesus à igreja de Laodicéia:“Esta é a mensagem daquele que é o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, a origem da criação de Deus:“Sei de tudo que você faz. Você não é frio nem quente. Desejaria que fosse um ou o outro! Mas, porque é como água morna, nem quente nem fria, eu o vomitarei de minha boca. Você diz: ‘Sou rico e próspero, não preciso de coisa alguma’. E não percebe que é infeliz, miserável, pobre, cego e está nu. Eu o aconselho a comprar de mim ouro purificado pelo fogo, e então será rico. Compre também roupas brancas, para que não se envergonhe de sua nudez, e colírio para aplicar nos olhos, a fim de enxergar. Eu corrijo e disciplino aqueles que amo. Por isso, seja zeloso e arrependa-se“ (Apocalipse 3:14-19).

Se a sua igreja está falhando, a palavra de Deus diz: Portanto, diga ao povo: ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos: Voltem-se para mim, e eu me voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos’ (Zacarias 1:3).

Salete Sartori colunista do Devocional do dia

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