Lula acelera distribuições de cargos para assegurar reeleição de Pacheco no Senado

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À véspera da eleição à presidência do Senado,  a disputa entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN) movimenta as negociações na composição de cargos de confiança do poder executivo. 

Integrantes do governo e senadores da base aliada passaram esta segunda negociando nomes, depois que parlamentares de legendas que compõem o governo, sobretudo União Brasil e PSD , anunciaram apoio a Marinho , ex-ministro de Jair Bolsonaro.

Antes indeciso em seu voto, o senador Efraim Filho (União-PB) negociou Jackson Silva Henrique na superintendência dos Correios na Paraíba . Mas o senador não admitiu claramente o acordo com o governo, mas deve votar em Pacheco. 

“O rapaz é servidor público federal, de carreira dos Correios. Foi indicação técnica, não política”, disse em matéria do O GLOBO, negando qualquer a vinculação com a votação do Senado.

Efraim Filho é ex-integrante da base de Bolsonaro , mas ainda não havia decidido o voto. Mas lista de votos feita do União Brasil o apresenta como eleitor de Pacheco.

Com a eleição, senadores aproveitaram para cobrar cargos ao Palácio do Planalto, já que algumas indicações ainda estava sob negociação com o governo, principalmente a cargo de segundo e terceiro escalação. 

A reportagem aponta que Irajá Abreu (PSD-TO)  quer a nomeação de um ‘afilhado’ político na superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no Tocantins. O deputado foi procurado, mas comentou a especulação. Porém, a nomeação deve sair nos próximos dias, segundo fontes ligadas ao governo. 

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