Itália vai retirar as máscaras obrigatórias ao ar livre à medida que a pandemia desacelera

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As pessoas não precisam mais usar coberturas faciais ao ar livre a partir de 28 de junho, pois o nível de risco cai com o número de casos cada vez menor.

As pessoas na Itália não precisarão mais usar máscaras ao ar livre a partir de 28 de junho, disse o governo, à medida que os casos de COVID-19 e as hospitalizações diminuem em um dos países mais afetados pela pandemia da Europa.

Máscaras obrigatórias foram impostas em outubro do ano passado, quando o país estava entrando em uma segunda onda de infecções e as autoridades lutavam para conter o aumento do número de casos nacionais.

O governo do primeiro-ministro Mario Draghi vem suspendendo as restrições desde abril, permitindo que restaurantes, bares, cinemas e academias reabram e permitindo a liberdade de movimento em todo o país.

O uso de máscaras foi uma das últimas regras a se manter.

Não será totalmente suspenso, disse o governo na segunda-feira; as pessoas ainda serão obrigadas a usar máscaras em áreas públicas internas e no transporte público.

As pessoas serão aconselhadas a continuar carregando uma máscara ao sair de casa e estar prontas para usá-la ao ar livre se houver multidão e em eventos com maior risco de transmissão do vírus, como grandes aglomerações.

A decisão entrará em vigor na próxima segunda-feira, quando se espera que o país seja uma zona branca COVID-19, o nível de risco mais baixo no sistema italiano de código de cores de quatro camadas para calibrar meios-fios em suas 20 regiões.

Dezenove regiões já são brancas.

A pequena área ao norte do Vale de Aosta é a exceção – é amarela, denotando o segundo nível de risco mais baixo.

“A partir de 28 de junho deixaremos para trás a necessidade de usar máscaras em zonas brancas”, postou o ministro da Saúde, Roberto Speranza, no Facebook, após receber assessoria do conselho de especialistas do governo.

O anúncio segue decisões semelhantes em outros estados europeus, como França e Espanha, embora continuem as preocupações na Europa sobre a disseminação da nova variante Delta, altamente contagiosa.

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