Hamas ameaça começar uma ‘guerra regional e religiosa’, em caso de novo ataque a Mesquita de Al-Aqsa

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O movimento islâmico palestino Hamas alertou neste sábado sobre ataques a sinagogas se as forças israelenses realizarem outro ataque à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental anexada.

Quem tomar a decisão de repetir esta cena (de uma implantação dentro da mesquita) tomará a decisão de destruir milhares de sinagogas em todo o mundo”, disse Yahya Sinwar, chefe do Hamas na Faixa de Gaza, em um discurso.

Nas últimas duas semanas, a polícia israelense entrou em confronto repetidamente com manifestantes palestinos no complexo da mesquita de Al-Aqsa, com imagens mostrando-os atirando gás lacrimogêneo dentro da mesquita, provocando condenação de todo o mundo muçulmano.

“Você deve estar pronto para uma grande batalha se a ocupação (israelense) não parar de atacar a mesquita de Al-Aqsa”, disse Sinwar.

Ele disse que o Hamas dispararia centenas de foguetes contra Israel em caso de um ato de “agressão” a Al-Aqsa no final de maio, quando Israel marcaria a captura de Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias de 1967.

A violência no leste de Jerusalém levantou temores de outro conflito armado semelhante a uma guerra de 11 dias no ano passado entre Israel e o Hamas, desencadeada em parte por distúrbios semelhantes em Al-Aqsa.

A última violência em Al-Aqsa elevou para quase 300 o número de palestinos feridos em confrontos no local.

O complexo de Al-Aqsa é o lugar mais sagrado do judaísmo, conhecido pelos judeus como o Monte do Templo, e o terceiro mais sagrado do Islã.

Os muçulmanos palestinos ficaram irritados com um aumento nas visitas de judeus ao complexo, onde, por convenção de longa data, os judeus podem visitar, mas não têm permissão para rezar.

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