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Eduardo Bolsonaro promete luta “até as últimas consequências” por anistia ampla

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um longo e incisivo comentário em suas redes sociais nesta quinta-feira, empregando uma linguagem carregada de forte retórica para prometer que irá “até as últimas consequências” em sua busca por uma anistia ampla e irrestrita. Embora não tenha especificado a quem a anistia se destina, o contexto político sugere que ele se refere aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a indivíduos que tiveram suas contas suspensas ou foram alvo de investigações judiciais por motivações políticas.

Em sua declaração, o deputado contrastou a própria postura e a de seus aliados com a de adversários políticos, a quem chamou de “homens ocos, sem convicção”.

Eduardo Bolsonaro afirmou que a verdadeira “coragem não está em fazer as coisas fáceis”, mas sim na “determinação de fazer as coisas vorazes e necessárias, aquelas que mais ninguém quer fazer”. Ele acusou seus opositores de serem “personalidades fracas e acovardadas, que se vendem e se submetem aos poderes materiais da ocasião”.

O deputado sugeriu que o cenário político atual mudou, obrigando seus adversários a lidar, pela primeira vez, com “pessoas de convicção”.

A marcha do espírito e o limite da tolerância

O comentário de Eduardo Bolsonaro elevou-se com referências a ideais morais, citando o princípio de que “tudo que é preciso para o triunfo do mal é que os bons homens nada façam”.

Ele expressou seu “ideal de vida” na crença de que, embora o progresso do espírito humano seja “lenta e espinhosa”, existe um limite onde a “tolerância deixa de ser virtude”. Nesse ponto, o “medo, o mais ignorante, o mais injusto e cruel dos conselheiros, deve ser deixado de lado”.

O parlamentar defendeu que o medo deve ser substituído pela “coragem, emergida da força de vontade e da crença no justo e em Deus”.

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