Casa Branca é isolada após atirador ferir gravemente membros da Guarda Nacional dos EUA; vídeos
Dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental foram gravemente feridos em um aparente “ataque direcionado” em Washington, D.C., na tarde de quarta-feira (26). Segundo as autoridades, um atirador solitário não identificado abriu fogo contra as vítimas, um homem e uma mulher, que foram levadas a hospitais locais em estado crítico.
O chefe assistente executivo da Polícia Metropolitana de Washington (MPD), Jeff Carroll, descreveu o incidente como uma emboscada. Ele relatou que o suspeito virou uma esquina, levantou o braço com a arma e disparou.
O atirador foi rapidamente contido e detido por outros membros da Guarda Nacional que estavam próximos. Carroll afirmou que eles ouviram os tiros, intervieram e imobilizaram o suspeito após ele ser baleado no chão. Não foi confirmado quem disparou contra o agressor, mas as autoridades indicaram que os membros da Guarda Nacional atacados estavam armados.
O suspeito, que também está em estado crítico sob custódia, agiu com um motivo ainda não determinado. Contudo, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, disse que o indivíduo “parecia ter como alvo” os membros militares.
O incidente, classificado por um oficial da polícia como um tiroteio ativo na entrada da estação de metrô Farragut West por volta das 14h20 (horário do leste dos EUA), mobilizou diversas agências de segurança pública, incluindo FBI, ATF e US Marshals.
Reações de autoridades federais
O presidente Donald Trump, que está na Flórida para o feriado de Ação de Graças, foi informado sobre o tiroteio. A Casa Branca foi temporariamente colocada em quarentena. Em sua plataforma de mídia social, Trump condenou o “animal que atirou nos dois membros da Guarda Nacional”, prometendo que ele “pagará um preço muito alto” e manifestando solidariedade à Guarda Nacional e aos militares.
O vice-presidente JD Vance, em discurso para tropas no Kentucky, ofereceu condolências e destacou o incidente como um “lembrete sombrio” do sacrifício dos soldados.
Em resposta ao ataque, o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que o presidente Trump o instruiu a enviar mais 500 soldados adicionais para Washington, D.C. Hegseth classificou o tiroteio como um “ato covarde e vil”, garantindo que o governo não recuará em seus esforços para manter a segurança na capital.
A Guarda Nacional foi mobilizada para Washington, D.C., como parte de uma intervenção federal decretada por Trump em agosto. Na terça-feira (25), o presidente havia elogiado publicamente a Guarda Nacional pelo trabalho que, segundo ele, havia tornado a cidade “totalmente segura”.


