Brasil abandona uso da vacina AstraZeneca devido a risco de trombose

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O Ministério da Saúde publicou em dezembro do ano passado uma nota sobre as vacinas da Astrazeneca e Jassen contra o Coronavírus depois de detectar riscos de trombose em mulheres. No documento o órgão deixa de recomendar a vacina a pessoas com menos de 40 anos.

“Esta coordenação geral entende ser pertinente atualizar as recomendações de uso dos imunizantes do vetor viral ( Astrazeneca e Janssen), para que pessoas com menos de 40 anos, sejam administradas preferencialmente vacinas contra a Covid-19 de plataformas que não sejam de vetor viral”, reforça o Ministério da Saúde.

De acordo com o texto, as formas mais constantes relatada foram de trombose venosa cerebral, mas também existe casos de trombose de veias intrabdominais, tromboembolismo pulmonar e tromboses arterias pode ocasionar ainda sangramento de forma significativa e inesperada.

40 casos prováveis e confirmados de síndrome de de trombose com trombocitopenia distribuídos por doses para Coronavírus informado no e-Sus Notifica Brasil ( excluindo se São Paulo) 34 foram atribuídos ao imunizante da Astrazeneca “, constatou o texto. Os registros das ocorrências foram entre janeiro de 2021 e 17 de setembro do ano passado. A maioria ocorreu duas semanas, após a vacinação.

Países europeus como Áustria, Dinamarca, Alemanha, Reino Unido, e Austrália relataram casos de trombose em pessoas que receberam vacinas de vetor viral, de acordo com a nota técnica

O Ministério da Saúde ainda revela que alguns países da União Europeia, o uso do imunizante da Astrazeneca foi temporariamente suspenso, como uma medida de preocupação, após registros de ocorrência de distúrbios de coagulação em pessoas que foram vacinadas.

Astrazeneca revela que sua vacina contra o Coronavírus “apresenta um perfil de segurança favorável, assim já declarado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais, em que os benefícios da vacinação superam quaisquer riscos potenciais”.
É importante ver que está análise conduzida a partir de um grande banco de dados de registros eletrônicos de saúde, constatou que a imortalidade por todas as causas incluindo cardíaca, não aumentou entre os jovens que receberam vacinas contra a covid -19″, disse a empresa em nota.

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