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Bolsonaro e aliados lançam fogo cruzado de críticas contra Haddad e o governo Lula por aumento do IOF

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O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado na última quinta-feira gerou uma enxurrada de críticas da oposição, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, levando o governo a revogar parcialmente a medida menos de 24 horas depois. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou a revogação de uma parte do pacote como uma “necessidade técnica”.


Bolsonaro e aliados se manifestam contra o aumento

Jair Bolsonaro foi um dos primeiros a se manifestar no X (antigo Twitter), lembrando que seu governo havia zerado a alíquota do IOF sobre câmbio até 2028. Ele acusou a atual gestão de “ânsia por elevar a arrecadação” e de reverter sua política, anunciando um “aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”. Para o ex-mandatário, a medida desestimula investimentos, e ele já articula com o PL (Partido Liberal) formas de “barrar mais esse aumento de impostos”.

Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também atacou a medida, descrevendo-a como um “efeito direto do caos fiscal e da agenda econômica bizarra da extrema-esquerda”. Ele chegou a republicar posts que associavam o aumento do dólar a Haddad, a quem se referiu pelo apelido “Taxad”.

Outro filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), classificou a medida como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção do governo petista. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) repostou o anúncio do Ministério da Fazenda, criticando a gestão Lula: “Estamos na República do improviso e parece que não tem ninguém responsável no governo Lula”.


Outros críticos da oposição

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) ironizou a situação com um meme que parodiava o filme “Curtindo a Vida Adoidado”, associando Haddad à frase “Fazendo M*rda Adoidado”. Já o deputado André Fernandes (PL-CE) relacionou o aumento do imposto a outros problemas da gestão, como a crise do INSS e os gastos da presidência, afirmando: “Escândalos, gastos exorbitantes com viagens ao exterior e anúncios de mais impostos. Tudo isso se repete a todo momento no desgoverno petista”.

As críticas evidenciam a pressão da oposição sobre a política econômica do governo, especialmente em temas relacionados à arrecadação de impostos.

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