Bahia registra 13 casos de doença da urina preta

Compartilhe

Conforme explicou Sesab nesta sexta-feira (13), paciente é residente de Dias D’Ávila, cidade da região metropolitana de Salvador, e está internado em um hospital da capital baiana.

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) confirmou mais um caso da Haff, conhecida como a “doença da urina preta”, nesta sexta-feira (13). De acordo com a pasta, o novo registro ocorreu em Dias D’Ávila, cidade da região metropolitana de Salvador. Com essa confirmação, o número de notificações registradas só este ano da doença chega a 13.

Segundo a Sesab, o paciente está internado em um hospital privado em Salvador. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Na última quinta-feira (12), três casos foram confirmados em Camaçari, que fica também na região metropolitana.

Na ocasião, a Sesab explicou que todas as pessoas eram residentes da cidade e que relataram consumo de pescado. Não há detalhes sobre o estado de saúde dessas pessoas.

Ainda de acordo com a Secretaria, o Centro Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da Bahia (CIEVS) alerta que a doença de Haff é uma síndrome de rabdomiólise (ruptura de células musculares) sem explicação, e se caracteriza por ocorrência súbita de extrema dor e rigidez muscular, dor torácica, falta de ar, dormência e perda de força em todo o corpo, além da urina cor de café, associada a elevação sérica de da enzima CPK, associada a ingestão de pescados

A secretaria explicou que a doença pode evoluir rapidamente para insuficiência renal e pode levar a morte caso não seja tratada.

A Sesab explicou ainda que, em agosto de 2020, Entre Rios, a cerca de 140 quilômetros de Salvador, registrou a ocorrência de três casos suspeitos de doença de Haff com relato de ingestão de pescado.

A secretaria explicou que cinco pessoas da mesma família comeram o peixe e, sete horas depois, um homem de 53 anos apresentou sintomas de fortes dores no corpo, tontura, náuseas e fraqueza. Outros familiares apresentaram os mesmos sintomas.

Ainda de acordo com a Sesab, em Salvador, nos meses de setembro e outubro, duas unidades hospitalares notificaram a ocorrência de casos da doença de Haff, totalizando seis pacientes que apresentaram início súbito de dor muscular de origem não determinada.

Desde dezembro de 2016, quando surgiram os primeiros casos, a Bahia registra uma morte em virtude da doença de Haff, ocorrida em 2017.

Em 2017, vários casos da doença foram registrados na Bahia. Na época, os médicos concluíram, por exclusão, que os casos ocorreram por intoxicação após a ingestão de peixe, o que desencadeia a chamada doença de Haff.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

www.clmbrasil.com.br