Mulher declara ter “morrido por 8 minutos” e oferece “prova” de que a alma nunca morre, e desafia a ciência
Brianna Lafferty, 33 anos, teve uma experiência que, segundo ela, desafia a compreensão científica. Após ser declarada clinicamente morta por oito minutos – sem pulso, respiração ou atividade cerebral – ela diz ter retornado à vida com uma história “assustadora e vívida sobre a morte”.
Lafferty, que sofre de distonia mioclônica, uma rara condição neurológica que afeta funções corporais, teve um colapso que a levou à parada cardíaca. “Meu corpo simplesmente desistiu”, descreveu. Apesar de ter sido declarada clinicamente morta, ela afirma que sua consciência permaneceu intacta. “A morte é uma ilusão porque nossa alma nunca morre. Nossa consciência permanece viva. E nossa própria essência simplesmente se transforma”, disse.
Uma jornada além do corpo
Brianna descreve uma sensação de se desprender de seu corpo físico, flutuando e entrando em um “reino onde o tempo não existia”. Nesse estado, ela não se lembrava de seu “eu humano”, mas se sentia “plenamente viva, consciente e mais eu mesma do que nunca”. Ela relata que seus pensamentos tinham o poder de materializar instantaneamente o ambiente ao seu redor, revelando uma realidade onde “nossos pensamentos moldam a realidade ali”.

A experiência também incluiu o encontro com “outros seres” que, embora não fossem humanos, eram estranhamente familiares, e a presença de uma “inteligência superior” que a guiava com “amor incondicional”. Essa vivência, segundo ela, mudou sua percepção da vida e da morte, eliminando o medo do fim.
Embora as Experiências de Quase Morte (EQMs) sejam complexas e não totalmente compreendidas pela ciência, pesquisas recentes sugerem que a consciência pode persistir mesmo após a parada cardíaca. Um estudo publicado na revista Resuscitation, envolvendo 567 pacientes em 25 hospitais nos EUA, Reino Unido e Bulgária, monitorou a atividade cerebral durante a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).
Os resultados mostraram que quase 40% dos pacientes apresentaram sinais de atividade cerebral associados à consciência, alguns por até 60 minutos após a parada cardíaca. O Dr. Sam Parnia, principal autor do estudo e diretor de pesquisa em terapia intensiva da Universidade de Nova York (NYU) Langone, afirmou que essas descobertas “oferecem um vislumbre de uma dimensão real, ainda que pouco compreendida, da consciência humana que se revela com a morte”.
Para Lafferty, a experiência a deixou com uma nova perspectiva e uma profunda crença de que a dor da vida tem um propósito. “Sinto-me empoderada e confio nos acontecimentos da vida, especialmente nos difíceis”, concluiu. “Tudo acontece por um motivo.”
