Ucrânia afunda navio russo Sergey Kotov em ataque de drones no mar negro; veja vídeo

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A Ucrânia afirma ter destruído um barco de patrulha militar russo perto da península anexada da Crimeia.

A unidade de inteligência militar do país, GUR, disse na terça-feira que atingiu o Sergey Kotov com drones. Informou que o navio patrulha havia afundado, tornando-se a última vítima de uma série de ataques à Frota Russa do Mar Negro.

Postando no aplicativo de mensagens Telegram, GUR disse que o navio foi destruído pela unidade especial Grupo 13 perto do Estreito de Kerch, que fica entre a Crimeia e a Rússia.

A unidade de inteligência militar publicou um vídeo nas redes sociais, alegando que a filmagem granulada mostrava o navio sendo derrubado.

Não foi a primeira vez que a Ucrânia atacou o navio, supostamente avaliado em US$ 65 milhões (cerca de R$ 320 milhões ) No entanto, desta vez, o ataque noturno causou “danos críticos à popa, estibordo e bombordo”.

O porta-voz da inteligência militar, Andriy Yusov, disse que o ataque deixou alguns mortos e feridos, mas é provável que alguns membros da tripulação tenham conseguido evacuar.

Numa aparente referência ao ataque, o chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yermak, disse no Telegram que a Frota Russa do Mar Negro – baseada no porto de Sebastopol, na península – é “um símbolo da ocupação”, acrescentando que “não pode estar na Crimeia da Ucrânia”.

Não houve resposta oficial do Ministério da Defesa russo.

Campo de batalha estratégico

O Mar Negro tornou-se um campo de batalha cada vez mais importante para a invasão russa que já dura dois anos.

Nos últimos meses, a Ucrânia organizou uma série de ataques à Frota do Mar Negro, empurrando os navios russos para fora das águas ocidentais para ajudar a libertar uma importante rota de exportação.

Em fevereiro, o navio de desembarque César Kunikov  foi atingido na costa sul da Crimeia. Mais tarde, no mesmo mês, a corveta armada com mísseis Ivanovets foi mostrada em imagens militares ucranianas afundando com a popa abaixo das ondas.

Em terra, os adversários permanecem em grande parte atolados na linha da frente no leste da Ucrânia e continuam a realizar ataques aéreos transfronteiriços, bem como operações clandestinas visando infra-estruturas.

Na segunda-feira, a Ucrânia deu a entender que estava por trás de um ataque a uma ponte ferroviária na região russa de Samara, com a inteligência militar a gabar-se de que o ataque tinha “paralisado” o tráfego na área.

Na terça-feira, uma fonte da inteligência militar em Kiev disse à AFP que a Ucrânia realizou um ataque a um depósito de petróleo na região fronteiriça de Belgorod, incendiando tanques de armazenamento.

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