Trump marca ligação com Putin com o objetivo de encerrar a guerra na Ucrânia
Donald Trump encarregou seus assessores de marcar uma ligação telefônica com o líder russo
Vladimir Putin logo após assumir o cargo, com o objetivo de discutir como acabar com a guerra na Ucrânia.
Em uma reportagem divulgada pela mídia russa,
a CNN Internacional disse que Trump e sua equipe começaram a trabalhar para organizar uma ligação telefônica entre os líderes, o que poderia levar a um plano para acabar com a guerra meses após sua entrada na Casa Branca.
Trump disse repetidamente que poderia encerrar a guerra iniciada por Putin em um dia, mas esse prazo parece ter sido ajustado para vários meses, e há pouca indicação de um fim iminente para as hostilidades.
A Rússia tem força no campo de batalha, mas foi duramente atingida pelas últimas sanções dos EUA às suas exportações de energia, o que pode dar a Trump vantagem para um acordo.
A CNN Internacional disse que autoridades da equipe de segurança nacional de Trump estavam trabalhando há várias semanas na organização de uma ligação telefônica entre o presidente dos EUA e seu colega russo, embora não esteja claro se uma data foi definida.
autoridades dos EUA e da Rússia trabalhariam em uma reunião presencial entre os líderes assim que Trump assumir o cargo. Suíça e Sérvia estão dispostas a sediar isso, mas o Kremlin está esperando até depois da posse do
republicano antes que os planos formais possam ocorrer.
Isso seria diferente da abordagem do presidente Joe Biden , que não fala diretamente com Putin há quase três anos.
Citando uma fonte familiarizada com o pensamento de Trump, o novo presidente acredita que o envolvimento direto com Putin é necessário para acabar com a guerra, no artigo da CNN Internacional intitulado “conforme o prazo de Trump para a Ucrânia se aproxima, ele prioriza uma conversa com Putin”.
O enviado à Ucrânia, o tenente-general aposentado Keith Kellogg, disse à Fox News na semana passada que a guerra será resolvida. Ele disse que Trump pode usar sanções à indústria petrolífera da Rússia como alavanca, após a mais recente repressão do governo Biden ao principal gerador de receita do país.
O analista de energia Tom O’Donnell disse à Newsweek na semana passada que Trump poderia usar sanções às exportações de petróleo de seus terminais voltados para o oeste para pressionar Putin a acabar com a guerra.
Trump disse em um comício no Capitol One Arena, em Washington, DC, no domingo, que acabaria com a guerra na Ucrânia , bem como acabaria com o “caos” no Oriente Médio e evitaria a Terceira Guerra Mundial.
“A visão (de Trump), descrita por uma pessoa familiarizada com seu pensamento, é que o envolvimento direto com Putin é exatamente o que é necessário para encontrar uma solução para acabar com a guerra.”
Além de se opor à admissão da Ucrânia na
OTAN , Trump também não disse quais garantias de segurança ele apoia e que são exigidas pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky .
Comprimentos de Putin
O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou na segunda-feira o novo presidente dos EUA, Donald Trump, por seu retorno à Casa Branca, já que ele deve tomar posse oficialmente após uma cerimônia de posse ainda hoje.
“Vemos a declaração do recém-eleito presidente dos EUA e membros de sua equipe sobre o desejo de restaurar contatos diretos com a Rússia, interrompidos sem culpa nossa pela administração cessante.
“Também ouvimos sua declaração sobre a necessidade de fazer tudo para evitar uma terceira guerra mundial. Claro, acolhemos esse clima e parabenizamos o presidente eleito dos Estados Unidos da América por assumir o cargo”, disse Putin durante uma reunião do Conselho de Segurança Russo.
Reiterando que Moscou está aberta ao diálogo com a nova administração dos EUA sobre a guerra em andamento na Ucrânia, Putin disse que a coisa mais importante a esse respeito é eliminar as causas raiz do conflito.
Putin disse ainda que o objetivo de um acordo sobre a guerra na Ucrânia deve ser baseado em uma paz de longo prazo que seja baseada no “respeito pelos interesses legítimos de todas as pessoas, todas as nações que vivem nesta região”.
