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Tráfego intenso amplia lista de sinais de risco do Coronavírus em BH

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Uma forte aceleração no tráfego de veículos em Belo Horizonte como reflexo de cada vez menos adesão a ações de afastamento comunitário amplia a preocupação neste momento em que a capital, a Grande BH e a Região Central de Minas experimentaram ampliações de índices de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-coV-2). De olho nos indicadores da doença, o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), se reuniu na tarde de ontem com o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 para discutir o aumento de casos nas últimas semanas.

Belo Horizonte registrou 1.580 novos casos de COVID-19 e 24 mortes entre o boletim divulgado na terça-feira da semana passada (17) e o informe publicado ontem (25). Somente entre ontem e a segunda-feira, foram 245 novos registros e oito mortes. A assessoria da administração municipal confirmou que, hoje, a prefeitura concederá uma coletiva de imprensa. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por sua vez, afirma que ainda não se pode dizer se ocorrem flutuações nos índices da COVID-19 na região, ainda em patamar baixo, ou se há uma tendência de crescimento sustentado.

Termômetro do volume de veículos na região, indicadores do aplicativo de trânsito Waze detectaram que novembro já é o mês com maior movimento desde o início da pandemia, superando em 14,4% o volume de congestionamentos de outubro e em 5,3% o computado em agosto, mês de reabertura, em que o consumo explodiu, mas depois se acomodou. De acordo com os números do aplicativo, nos 18 primeiros dias de novembro, a média de congestionamentos se elevou em Belo Horizonte a 85% do volume de veículos retidos em março, antes da pandemia. O mês que tinha registrado maior intensidade foi agosto, com 81%, caindo em setembro para 73,84% e em outubro para 74,26%. 

Com informações: Estado de Minas

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