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Terremotos abalam um Supervulcão e provoca pânico em cidade Italiana

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O debate nas lojas e cafés de Pozzuoli, uma cidade portuária nos arredores de Nápoles, não é sobre futebol ou política, mas sobre o medo que tomou conta dos moradores desde que um supervulcão provocou uma série de terremotos.

Nas últimas semanas, o governo tem planeado uma possível evacuação em massa de dezenas de milhares de pessoas que vivem em torno da vasta área vulcânica conhecida como Campi Flegrei, ou Campos Flégreos, da antiga palavra grega para queima.

Vapores sulfurosos escapam da superfície, dando à área uma aparência surreal e tornando-a um ímã para turistas.

Os moradores se acostumaram com o cheiro, a fumaça e o tremor. Houve mais de mil terremotos em setembro, a maioria deles menores.

Mas um terremoto de magnitude 4,2 ocorrido em 27 de setembro, o abalo mais forte em mais de 40 anos a abalar o campo vulcânico, gerou temores de que o que os cientistas chamam de “crise sísmica” possa estar em curso pela primeira vez desde o início da década de 1980.

O grande terremoto, que não causou danos estruturais graves, e cerca de 500 outros menores até agora em outubro, deixou moradores como Annamaria Scardi, mãe de dois adolescentes, tensos.

“Mesmo aqueles pequenos (terremotos) nos deixam com medo”, disse ela. “Estamos preocupados porque (deveríamos) fugir. Mas para onde vamos? Para onde? Esta é a situação. Estamos no limite.”

Especialistas dizem que não há ameaça iminente de erupção, mas estão preocupados com o fato de a atividade geofísica estar causando elevação e descida do solo, o que pode desestabilizar edifícios.

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