Série de tremores de terra atingem Agrestina, em Pernambuco; numero de abalos chamam atenção

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O município de Agrestina, no Agreste de Pernambuco, tornou-se o epicentro de uma intensa atividade sísmica na última quarta-feira, 18 de dezembro. Ao longo do dia, as estações sismográficas monitoradas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) detectaram uma sequência de oito eventos sísmicos na região. Embora a frequência das ocorrências tenha chamado a atenção dos especialistas, não houve registros ou relatos de moradores que tenham sentido os tremores, indicando que a energia liberada foi de baixa intensidade.

A atividade começou ainda na madrugada, com o primeiro registro às 01h24 UTC. A sequência seguiu com abalos concentrados no início da manhã e durante a tarde. Entre os oito eventos identificados, os dois mais significativos ocorreram às 08h48 (horário de Brasília), com magnitude de 1,6 mR, e às 15h31, que atingiu 1,7 mR — o ponto mais alto da série. Os demais tremores registrados pelo LabSis apresentaram magnitudes menores que 1,5 mR, sendo considerados microssismos.

Epicentro/Labsis
Monitoramento sísmico em Pernambuco

A última vez que o estado havia registrado um fenômeno natural semelhante foi em 7 de setembro, quando um sismo de magnitude 1,7 mR atingiu o município de Petrolina. O monitoramento contínuo realizado pela rede de estações da UFRN busca identificar padrões nessas movimentações de terra, que são comuns em certas áreas do Nordeste devido a falhas geológicas. Até o momento, a situação em Agrestina permanece sob observação técnica, sem indicativos de danos estruturais ou riscos imediatos à população.

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