Satélite da NASA capta a enorme espiral de nuvens do ciclone que cobriu parte do Brasil

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A escala do ciclone extratropical que castigou o Centro-Sul do Brasil até esta quarta-feira (10) foi captada pelo satélite GOES-19 da NASA. A imagem, divulgada pela MetSul Meteorologia, mostra uma enorme espiral de nuvens cobrindo parte do país, evidenciando a dimensão do fenômeno que deixou um rastro de estragos e perdas.

Na Grande São Paulo, o ciclone causou um colapso na infraestrutura, deixando mais de 1,5 milhão de casas sem energia elétrica até a manhã desta quinta-feira (11). A concessionária Enel confirmou em nota ter sido atingida por um “vendaval histórico” e um ciclone extratropical, resultando em danos a trechos inteiros de sua rede.

Os ventos no estado de São Paulo chegaram a velocidades de mais de 98 km/h, e o caos aéreo foi visível, com mais de 100 voos cancelados nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas.

Imagem da Nasa mostra tamanho do ciclone extratropical que atingiu o Sul e o Sudeste do Brasil
Foto: Divulgação/NASA

As consequências mais trágicas foram registradas em Santa Catarina, onde um casal e um bebê morreram em Palhoça após o carro em que estavam ser arrastado pela correnteza. A Defesa Civil do estado registrou vendavais que atingiram 100 km/h nesta terça-feira.

Apesar do pior ter passado, as formações ciclônicas devem começar a se afastar para o alto-mar nesta quinta-feira (11). Contudo, o risco de rajadas de vento de até 80 km/h continua de moderado a alto em algumas regiões. Além disso, o litoral do Sul e Sudeste está em alerta de ressaca. A Marinha do Brasil prevê ondas entre 2,5 e 3,5 metros no litoral do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina até a noite desta quinta, e ondas de 2 a 3 metros no Rio de Janeiro na sexta-feira.

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