PF prende Silvinei Vasques por suposta interferência nas eleições de 2022

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Na manhã desta quarta-feira (9/08), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso preventivamente em uma operação relacionada ao segundo turno das eleições do ano passado. Silvinei foi preso em Florianópolis, Santa Catarina.

A Polícia Federal lançou na manhã de hoje a Operação Constituição Cidadã, que apura o suposto uso da máquina pública para interferir na votação do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

A PF cumpre dez mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos estados do Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Norte.

A ação também conta com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou a audiência de 47 policiais rodoviários federais.

Os casos investigados, segundo a PF, são os crimes de prevaricação e violência política, impedir ou embaraçar ao exercício do sufrágio, e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição, o fornecimento de utilidades, alimentação e transporte em dia de eleição . Transportar ou conceder exclusividade a um partido ou candidato específico.

Há a suspeita de que a PRF reforçou as blitzes de 30 de outubro, principalmente no Nordeste, para dificultar o transporte de eleitores onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha mais votos e já liderava as pesquisas .

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