Paulo Guedes: auxílio emergencial não será prorrogado até 2021

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial não será prorrogado até junho de 2021. A informação é do blog Radar, da revista Veja. A possibilidade havia sido ventilada em Brasília.

O benefício foi cortado pela metade nos últimos três meses de 2020. Inicialmente no valor de R$ 600 e mais amplo, agora menos pessoas estão recebendo os R$ 300. “Não tem prorrogação do auxílio no ano que vem. Isso não existe”, disse Guedes ao Radar.

O benefício foi criado para auxiliar pessoas de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus. Inicialmente, o projeto do governo Jair Bolsonaro era que o auxílio fosse de R$ 200, mas parlamentares aumentaram o valor para R$ 500 e o presidente definiu o valor de R$ 600.

Caso valesse por mais seis meses, o custo do auxílio emergencial ficaria em R$ 100 bilhões. Antes da primeira extensão do programa, quando o benefício era de R$ 600, o custo foi de 50 bilhões por mês. Entre setembro e dezembro, o gasto do mensal foi de 17,75 bilhões.

Na última terça-feira, 7, os partidos de oposição decidiram obstruir todas as votações na Câmara dos Deputados. O objetivo era forçar a votação da medida provisória que pede que, até o fim do ano, o auxílio continue na casa dos R$ 600.

O governo ainda tenta articular a criação de um novo programa de transferência de renda, o Renda Cidadã, para substituir o Bolsa Família e aumentar o valor do benefício. No entanto, ainda não há consenso sobre de onde sairiam os recursos para financiar o programa.

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