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Oposição tenta suspender julgamento de Bolsonaro e questiona a atuação de Moraes

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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão agindo para suspender seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). A estratégia central é descredibilizar o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. A coordenação da ofensiva está a cargo da Comissão de Segurança Pública do Senado, presidida por Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente.

Em uma audiência no Senado, o perito Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes, afirmou que o ministro tomou decisões sem a formalização de pedidos e baseou ações em notícias de jornais. Tagliaferro alegou ter provas documentais que seriam enviadas ao Senado. Segundo Flávio Bolsonaro, esses materiais serão encaminhados ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para que as denúncias sejam analisadas e o julgamento, suspenso.

O mesmo material será enviado a outras instâncias, como o TSE, CNJ, CNMP e OAB. O objetivo é fortalecer a defesa de Bolsonaro e de outros réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Pressão por anistia

Além da estratégia jurídica, a oposição mantém a pressão para aprovar um projeto de anistia “geral, ampla e irrestrita” para os condenados pelos atos de 8 de janeiro. A ideia é criar uma alternativa política caso Bolsonaro seja condenado, e a expectativa é que a proposta seja pautada na Câmara dos Deputados em breve.

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