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Nicolás Maduro apoia Putin e afirma que EUA e OTAN pretendem acabar com a Rússia por meios militares

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou esta quarta-feira “todo o seu apoio” ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, depois de Moscovo ter reconhecido a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk.

“Temos estado atentos aos acontecimentos na Rússia, na Ucrânia, observando, não apenas agora, observando a evolução do processo onde o império norte-americano e a OTAN pretendem por meios militares acabar com a Rússia, parar a Rússia e acabar com este mundo multipolar que já é uma realidade”, disse o presidente por meio do canal estatal Venezolana de Televisión.

“Os velhos colonialismos da Europa e dos Estados Unidos atacam a Rússia, atacam a China, atacam o Irã, ameaçam a Turquia, ameaçam a América Latina, atacam Cuba, Nicarágua, Bolívia, Venezuela, os antigos colonialismos, os antigos complexos de superioridade da Europa e os antigos complexos de colonialismo voraz representados pela OTAN e o neocolonialismo do império dos EUA”, disse o presidente.

Maduro insistiu que os Estados Unidos “desde o surgimento da liderança do presidente Vladimir Putin vem preparando uma política estratégica para cercar, ameaçar e acabar com a Rússia militarmente”, e afirmou que “a Venezuela anuncia todo o seu apoio na defesa da Rússia”.

“Putin conseguiu se recuperar em uma década, em 2010 a Rússia dava sinais de força econômica, financeira, energética, militar, em uma década ele alcançou um recorde em posicionar a Rússia como uma nova potência para a paz, como uma nova potência na multipolar mundo, multicêntrico”, disse ele. Maduro também disse que foi então que a Otan começou a descumprir os acordos previamente estabelecidos sobre a não expansão de suas forças militares “em situação ofensiva” para o Leste Europeu.

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