Navios de guerra dos EUA posicionados em “distância de ataque” da Venezuela, revelam imagens de satélite; ofensiva militar é iminente
Os Estados Unidos aumentaram drasticamente sua presença naval no Caribe, com imagens de satélite confirmando o posicionamento dos navios USS Iwo Jima (Grupo Anfíbio de Prontidão) e USS Gravely (destróier de mísseis guiados) a uma distância de ataque da costa venezuelana, especificamente a cerca de 200 km da Ilha de La Orchila, um importante centro militar da Venezuela.
O reforço ocorre após ataques aéreos dos EUA a embarcações ligadas a cartéis de drogas, alegadamente conectados a Caracas. O Presidente Donald Trump afirmou que a campanha visa desmantelar as operações de narcotráfico na América Latina. O contingente é vasto e sofisticado, incluindo:
- USS Iwo Jima: Transporta mais de 1.600 fuzileiros navais (22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais – SOC), além de aeronaves avançadas como AV-8B Harriers (ataque ao solo), AH-1Z Vipers (helicópteros de ataque) e MV-22 Ospreys (aeronaves de carga).
- USS Gravely: Destróier da classe Arleigh Burke, armado com mísseis Tomahawk de ataque de precisão.
- Frota Maior: A mobilização total dos EUA no teatro de operações do Caribe conta com mais de 10.000 militares, o porta-aviões USS Gerald R. Ford e sua ala aérea, seis destróieres da classe Arleigh Burke, o submarino de ataque USS Newport News e embarcações da Guarda Costeira.
- Implicações: A escala e o posicionamento das forças indicam a prontidão do Pentágono para uma possível ação militar, variando entre ataques limitados, operações de fiscalização ou missões anfíbias e de ataque de precisão.

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| Copernicus
Reação da Venezuela e especulações de Ataque
Denúncia de Caracas: O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, classificou o aumento da presença militar como uma “provocação” direta e um “ato de agressão”, acusando os EUA de arquitetar planos de sabotagem e de buscar derrubar seu governo.
Rumores de Ataque Iminente: Fontes não identificadas ouvidas pelo Miami Herald e pelo Wall Street Journal sugeriram que o governo Trump teria planos de atacar alvos militares na Venezuela a qualquer momento (supostamente em questão de dias ou horas), sob o pretexto da “guerra contra as drogas”.

O objetivo seria “decapitar” a liderança venezuelana, acusada de ser um “cartel”, confirmando os alertas de Maduro de que o combate ao narcotráfico seria apenas uma fachada para uma mudança de regime.
Alegadamente, há generais venezuelanos dispostos a capturar Maduro, e a inteligência venezuelana reportou ter desmantelado um plano da CIA para criar um conflito com Trinidad e Tobago.
Situação atual
As forças armadas de ambos os países estão em alerta máximo, e o Caribe se encontra em um momento de escalada de tensão regional com o risco de um confronto que pode reconfigurar o equilíbrio de poder. A presença do destróier USS Gravely em Trinidad e Tobago, realizando exercícios conjuntos, aprofundou as tensões.


