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Michelle Bolsonaro defende megaoperação no Rio e dispara críticas ácidas contra Lula e PT

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A presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, publicou na quinta-feira (30/10) um manifesto em defesa da megaoperação policial, a mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. O texto, intitulado “As mães e a (in)segurança pública”, tece duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citando-o repetidamente e associando sua postura à leniência com o crime organizado. Michelle Bolsonaro acusou Lula de se tornar “cúmplice da dor e da destruição” ao supostamente “tratar narcotraficantes como vítimas”, uma crítica que ecoa a declaração de Lula feita na Indonésia em outubro, onde ele havia dito que “traficantes são vítimas de usuários também”.

A ex-primeira-dama reagiu, exigindo respeito a “mães, trabalhadores, familiares e policiais” que seriam as “verdadeiras vítimas”. Além disso, o manifesto acusa o governo federal de omissão e falta de apoio às polícias Civil e Militar do Rio, chegando a afirmar que a Polícia Federal, “sempre ágil para prender idosas e mulheres manifestantes do 8 de janeiro”, teria se recusado a dar suporte no combate aos traficantes.

A operação, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) classificou como um “marco histórico”, visava desarticular a facção Comando Vermelho (CV). O texto do PL Mulher também buscou vincular Lula a um “Trio da Destruição” com os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Gustavo Petro (Colômbia), argumentando que eles atuam para “favorecer os traficantes” e se recusam a classificá-los como “narcoterroristas”. Por fim, o manifesto condenou o “silêncio ensurdecedor” do presidente diante das mortes de quatro policiais na operação, apontando sua incapacidade de consolar as famílias ou homenagear os agentes de segurança caídos.

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