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Lula viaja para Itália e a França nesta segunda-feira; confira os temas que serão tratados na viajem

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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva viajará para a Itália na segunda-feira, onde planeja se encontrar com seu homólogo italiano, Sergio Mattarella, e posteriormente será recebido em audiência pelo Papa Francisco na quarta-feira, informa o G1 .

Lula conversou por telefone em maio com o pontífice, a quem convidou para visitar o Brasil. A última vez que o Papa Francisco esteve no gigante latino-americano foi em julho de 2013 para participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

“Estive duas vezes com o Papa Francisco. Ele é inequivocamente o papa mais comprometido com as pessoas humildes. Quero conversar com ele sobre a questão da paz e também sobre a questão da desigualdade “, comentou na segunda-feira. 

Espera-se que ambos abordem o conflito na Ucrânia. Lula tenta reunir um grupo de países que não estão envolvidos no conflito para mediar a paz.

Encontro com Macron

Posteriormente, o presidente seguirá para a França para participar, quinta-feira, em Paris, da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron. O líder da esquerda brasileira também deve discursar no ‘Power Our Planet: Live in Paris’, festival que coincide com a cúpula.

Na sexta-feira, Lula almoçará com Macron, com quem discutirá questões ambientais e o acordo da UE com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Após 20 anos, o acordo foi assinado em 2019, mas não foi ratificado devido aos entraves de vários países europeus, principalmente da França. 

Para avançar, a UE estabeleceu um protocolo adicional que prevê sanções em caso de descumprimento de obrigações ambientais, algo que Lula não gostou.

Nesta segunda-feira, o presidente se pronunciou sobre o assunto. “Quero discutir com Macron a questão do Parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul-UE. A UE não pode ameaçar o Mercosul.  Somos parceiros estratégicos”, afirmou .

Lula transmitiu a mesma mensagem na semana passada à presidente da Comissão Européia (CE), Ursula von der Leyen, quando visitou o Brasil. “A premissa que deve existir entre os parceiros estratégicos é a confiança mútua, e não a desconfiança e as sanções”, disse então.

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