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Irã avisa que nova guerra ainda pior com Israel pode estourar a qualquer instante

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O primeiro vice-presidente do Irã, Mohamed Reza Aref, fez um alerta contundente nesta segunda-feira, afirmando que o país precisa se preparar para um possível novo conflito com Israel, apesar do atual cessar-fogo. Em uma reunião com reitores das principais universidades do Irã, Aref descreveu a situação como um “rescaldo de uma guerra imposta” e ressaltou que o confronto de 12 dias, iniciado por um ataque a Tel Aviv em 13 de junho, está apenas em um “estado de cessar-fogo”, não em um fim definitivo.

O político iraniano pediu que a nação se mantenha vigilante para “enfrentar o inimigo a qualquer momento”. Embora Teerã defenda a “solução de problemas por meio de negociações” como sua estratégia central, Aref expressou ceticismo em relação às intenções de Israel, questionando se “o outro lado acredita nelas”.

Apoio acadêmico e crítica ao Ocidente

Aref enfatizou que a estratégia da República Islâmica não é iniciar guerras, mas garantir que a nação iraniana esteja pronta para se defender. Ele fez um apelo direto à comunidade acadêmica, destacando que as universidades devem ir além de suas funções tradicionais de pesquisa e desenvolvimento. Segundo ele, os acadêmicos precisam assumir a responsabilidade por “questões estratégicas” e auxiliar o país nos “preparativos para os crimes dos inimigos”.

O vice-presidente também direcionou críticas às potências ocidentais. Ele as acusou de tentarem impor suas políticas e sua visão de mundo a outros países, rotulando essa abordagem como uma forma de dominação. “A liberdade, os direitos humanos e a civilização ocidental, que eles impõem ao mundo, baseiam-se na ideia de que tudo o que uma pessoa diz a outra, essa pessoa deve obedecer”, afirmou Aref, em uma crítica direta ao que ele percebe como hegemonia ocidental.

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