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Fúria solar: tempestade geomagnética mais forte do ano e a segunda mais poderosa em anos

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O Laboratório de Astronomia Solar do Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências confirmou nesta sexta-feira o fim da intensa tempestade geomagnética que impactou a Terra por cerca de 42 horas.

O fenômeno alcançou o nível G4.7 no índice Kp, que mede a perturbação do campo magnético terrestre, classificando-se como o mais potente registrado em 2025 e o segundo mais forte desde 2020.

Contexto e duração

Desde o início do ciclo solar atual, em dezembro de 2019, esta é pelo menos a terceira tempestade a atingir ou superar o patamar G4.7, incluindo o evento extremo (G5.0) de maio de 2024. O Laboratório destacou que, apesar de outras tempestades terem alcançado valores de pico similares, o evento que acaba de terminar superou em duração a tempestade de outubro de 2024.

O que esperar agora?

A mancha solar 4274, que ejetou o plasma causador da recente tempestade, moveu-se para a borda do Sol. Com isso, as próximas erupções dessa região tendem a produzir apenas efeitos visuais no espaço e não devem atingir a Terra.

Além disso, a atividade solar está atualmente concentrada em uma assimetria, com a metade mais ativa do Sol periodicamente voltada para o nosso planeta. No momento, o lado mais calmo da estrela está de frente para a Terra, o que deve gerar uma pausa na atividade solar de uma a duas semanas.

No entanto, o Laboratório fez um alerta: a mancha solar 4274 estará novamente visível para a Terra em duas a três semanas. Caso ela permaneça explosiva, um novo evento geomagnético intenso pode ser desencadeado.

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