Deputados dos EUA divulgam decisões sigilosas de Moraes sobre redes sociais

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A ala republicana do Congresso dos Estados Unidos divulgou hoje um relatório explosivo que revela uma suposta “campanha de censura” ocorrendo no Brasil.

O documento revela decisões confidenciais do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que ordenou a suspensão e remoção de perfis nas redes sociais. Presidido pelo deputado Jim Jordan, um aliado próximo de Donald Trump , o comitê judiciário da Câmara americana divulgou o relatório intitulado “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil”.

As informações foram obtidas através de intimações feitas aos executivos da rede X, anteriormente conhecida como Twitter, pertencente ao bilionário Elon Musk. O relatório alega que o “governo brasileiro” está pressionando Musk e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 contas. Entre os perfis mencionados no documento estão o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Marcos do Val.

O relatório também reproduz documentos sigilosos enviados pelo STF às plataformas, exigindo a remoção de postagens e a suspensão de contas.

Os documentos e registros convocados revelam que, desde pelo menos 2022, o Supremo Tribunal Federal do Brasil, onde Moraes exerce como juiz, e o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, liderado por Moraes, ordenaram que a X Corp. 150 contas na popular plataforma de mídia social”, diz um trecho do relatório.

De acordo com o relatório, essa “censura” tinha como alvo críticos do governo brasileiro, como deputados conservadores, além de jornalistas e até mesmo um cantor gospel e uma rádio.

O texto também menciona que, frequentemente, essas ordens dão às empresas de mídia social apenas duas horas para cumprir as exigências de censura, caso contrário, enfrentarão multas de até 100 mil reais.

Os republicanos afirmam no documento que Musk tem sido alvo de críticas e ataques de governos ao redor do mundo. “Agora, mais do que nunca, o Congresso deve agir para cumprir seu dever de proteger a liberdade de expressão”, conclui o resumo do relatório.

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