Chuvas no RS aumenta o número de mortos; nível do rio Guaíba supera 3 metros e preocupa

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O número de mortos devido às fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul subiu para 24, enquanto 21 continuam desaparecidos, noticiou a imprensa , citando autoridades locais. 

No total, 147 cidades foram afetadas por inundações e deslizamentos de terra; e mais de 14.500 pessoas abandonaram as suas casas. O governador, Eduardo Leite, decretou “estado de calamidade pública”.

Por sua vez, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao estado nesta quinta-feira, mas não pôde visitar as áreas afetadas devido às condições climáticas. “Como cidadão, rezarei para que a chuva não castigue mais pessoas no Rio Grande do Sul. Como governante, farei todo o possível para ajudar os governos municipais e estaduais a remediar os danos [que afetam] milhares de famílias”, afirmou .

Rio Guaíba atinge o nível de 3,14 metros

O rio Guaíba, em Porto Alegre, transbordou na tarde desta quinta-feira (2). As águas, audaciosas e impetuosas, atingiram a marca de 3,14 metros às 15h15, ultrapassando o limite estabelecido para inundação, que é de 3,00 metros.

Em uma tentativa desesperada de proteger a região central da Capital, a Prefeitura de Porto Alegre fechou as comportas de contenção do sistema de defesa contra enchentes. Uma medida extrema para evitar que as águas avassaladoras invadam e causem estragos.

A Defesa Civil, preocupada com a segurança dos cidadãos, emitiu uma orientação clara e direta: “os moradores das áreas próximas ao Guaíba, nos municípios de Porto Alegre (Zona Sul), Guaíba e Eldorado do Sul, devem deixar as áreas de risco e buscar abrigos públicos ou outro local seguro”.

O Guaíba, um receptor imponente das águas de diversos rios do estado, como o Jacuí (que por sua vez recebe as águas dos rios Caí, Taquari e Pardo), o Gravataí e o Sinos, deságua na majestosa Lagoa dos Patos, que encontra seu fim no vasto Oceano Atlântico.

O governador Eduardo Leite (PSDB), com sua visão perspicaz, projetou que o Guaíba ultrapassaria a cota de inundação na sexta-feira.

“Amanhã [sexta], o Guaíba pode alcançar a marca de 4 metros. Para se ter uma ideia, em novembro de 2023, atingimos a marca de 3,46 metros, que já foi considerada a pior cheia desde 1941. A região das ilhas, a Região Metropolitana e os municípios vizinhos, toda essa bacia de rios, sentirá o impacto de forma avassaladora”, previu o governador.

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