“Brasil está virando mistura de México com Colômbia”, diz Castro após ônibus queimados no Rio

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, descreveu os ataques contra 35 ônibus e um trem perpetrados por uma gangue de vigilantes como “ações terroristas” , em retaliação à morte de um importante líder do grupo.

“A próxima grande frente que começarei a liderar é que a gente endureça a legislação federal. “O crime de terrorismo deve ser punido com 30 anos de prisão fechada e sem progressão”, disse.

Hoje a lei prevê pena de prisão de 12 a 30 anos, dependendo do caso; os condenados podem, por exemplo, ser encaminhados para prisão semiaberta.

“Ou fortalecemos a legislação ou nos tornamos uma mistura de México e Colômbia”, disse ele.

“Nossas forças de segurança estão em ação. Qualquer tentativa de enfrentamento ao poder do Estado será combatida. Não aceitaremos ações de bandidos que queimam ônibus e usam a população como escudo!”, afirmou. 

Castro afirmou que  “eles não descansarão” até prenderem os três principais líderes do crime organizado no Rio de Janeiro: os milicianos ‘Zinho’ e Danilo Tandera; e o traficante de drogas Wilton Carlos Rabello Quintanilha, vulgo ‘Abelha’.

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