Bolsonaro diz haver risco de falta de alimentos devido à guerra na Ucrânia
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17) que “pede a Deus” para que não comece uma “guerra que trata dos alimentos”. Para Bolsonaro, caso aconteça, ela “matará mais gente do que a Primeira e a Segunda guerras mundiais juntas”.
Bolsonaro fazia uma menção indireta às possíveis consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já alertou para a possibilidade de aumento nos preços dos alimentos e no fornecimento de fertilizantes.
“Nós ficamos sem gasolina, sem zap, sem Corinthians, sem Palmeiras, sem um montão de coisas, mas não ficamos sem comida. Se essa guerra se aprofunda, se medidas drásticas começam a ser adotadas de um lado ou de outro, faltará coisas básicas para nós”, afirmou o presidente.
A crise no abastecimento de fertilizantes começou no ano passado, quando vários países adotaram sanções contra a Bielorrússia — cujo governo é acusado de violar os direitos humanos.
Com os ataques militares à Ucrânia, vários países decidiram sancionar a Rússia comercialmente, o que pode afetar o fornecimento de fertilizantes para o Brasil.

