Ato de Bolsonaro no Rio reúne milhares de apoiadores em pleno domingo em Copacabana; vídeos

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O ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou uma multidão de seguidores na manhã deste domingo (21) para se reunir na Praia de Copacabana.

Os apoiadores começaram a chegar pouco depois das 8h. Bolsonaro saiu do hotel próximo por volta das 10h10, subiu em um dos caminhões e fez um discurso emocionante de aproximadamente 35 minutos, que teve início às 11h26.

Neste momento, os manifestantes ocupavam as duas pistas da Avenida Atlântica, entre as ruas Xavier da Silveira e Barão de Ipanema, na altura da Rua Bolívar – não foi divulgada uma estimativa de público.

Durante seu discurso, Bolsonaro criticou o atual presidente, Lula, e os ministros do governo. Ele também mencionou Elon Musk como um “mito” e um “homem que defende a liberdade”. Além disso, ele reiterou seu apoio à anistia para os presos pelos eventos de 8 de janeiro, como já havia feito durante o protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, no final de fevereiro.

“Quando eu encontrei Elon Musk em 2022, começaram a me chamar de ‘mito’. Eu disse: ‘Não’ – aqui, em 2022 – ‘temos um mito da liberdade, Elon Musk'”, declarou, antes de pedir aplausos para o bilionário, que tem usado sua rede social, o X (antigo Twitter), para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por suspender as contas de apoiadores de Bolsonaro.

O ex-presidente também voltou a mencionar as eleições de 2022, nas quais perdeu para Lula, mas alegou que houve fraude nas urnas, embora nunca tenha apresentado provas. Desta vez, ele afirmou que “não estava duvidando” e que era uma “página virada”.

O que mais desejamos ardentemente é que o Brasil retorne à sua normalidade, que possamos participar de eleições sem qualquer sombra de dúvida. Afinal, a essência da democracia reside em uma eleição imaculada, na qual ninguém sequer cogite questioná-la. Enfrentamos problemas nos dias atuais. Façamos o que é correto. Não estou colocando em dúvida as eleições, isso é página virada – afirmou.

Além de Bolsonaro, discursaram o líder do partido PL, Valdemar da Costa Neto; a ex-primeira-dama, Michelle; os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano; a cubana naturalizada brasileira Zoe Martínez; e os deputados federais Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer – este último fez um discurso em inglês por um momento.

Durante sua fala, Malafaia negou veementemente qualquer tentativa de golpe e criticou as investigações. Ele chamou Moraes de “ditador” e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), de “fraco, covarde e omisso”. Além disso, afirmou que os comandantes militares deveriam renunciar, caso “honrem a farda que vestem”.

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