Asteroide em altíssima velocidade vai passar próximo à Terra e está sendo monitorado pela NASA
ANASA está monitorando dois asteroides do tamanho de um ônibus nas proximidades da Terra que estão passando pelo espaço a uma velocidade de 17.000 a 38.000 quilômetros por hora.
Uma rocha espacial conhecida como “2025 HP22”, medindo aproximadamente 6,7 metros de diâmetro, está passando por nós a mais de 38.000 km/h nesta manhã, chegando a uma distância de até 499.000 km da Terra, de acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA .
Um asteroide um pouco maior, conhecido como “2025 JA” — medindo cerca de 8 metros de diâmetro — também está se aproximando hoje, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) do JPL. Viajando a mais de 17.700 km/h, o 2025 JA chegará a 519.000 km da Terra.
A NASA também está monitorando dois outros asteroides perto da Terra hoje, incluindo um maior, do tamanho de um ônibus, chamado “2025 HR1”, que está viajando pelo espaço a cerca de 22.500 km/h. Medindo cerca de 12 metros de diâmetro, o 2025 HR1 fará sua maior aproximação a cerca de 4,7 milhões de quilômetros do nosso planeta, disseram astrônomos do JPL
Uma rocha espacial do tamanho de uma casa, conhecida como “2025 HJ5”, com cerca de 14,6 metros de diâmetro, também passou pela Terra hoje a cerca de 27.000 km/h, chegando a 4 milhões de km do nosso mundo, de acordo com o CNEOS.
Asteroides são pequenas massas rochosas remanescentes da formação do sistema solar há quase 4,6 bilhões de anos. Eles estão concentrados no cinturão principal de asteroides, orbitando o Sol entre as trajetórias de Marte e Júpiter.
No mês passado, o Telescópio Espacial James Webb da NASA estimou que um asteroide conhecido como “2024 YR4” teria cerca de 60 metros de altura. “É quase a altura de um prédio de 15 andares”, observou Andy Rivkin, astrônomo do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em uma publicação no blog da NASA em 2 de abril.
Ainda há uma “chance muito pequena” de 2024 YR4 impactar a Lua nessa data e essa probabilidade é atualmente de 1,7%, disse a agência espacial.
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