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Alexandre de Moraes cobra explicações da PF sobre suposta ida de Filipe Martins aos EUA

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) preste esclarecimentos no prazo de cinco dias sobre a suposta viagem de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, aos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022.

A decisão de Moraes ocorre após o governo norte-americano negar oficialmente que Martins tenha entrado no país na data citada pela acusação, que serviu de base para sua prisão preventiva por risco de fuga, na época.

O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos EUA informou que não há registro da entrada de Martins e que a informação utilizada no processo judicial brasileiro foi um registro inexato incluído de forma errônea em seus sistemas, o que está sob investigação interna.

A defesa de Filipe Martins – réu no núcleo da trama golpista acusado de crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado – nega a viagem e alega que a decisão de prisão de seis meses foi influenciada por um documento falso, cuja manipulação está sendo apurada por autoridades brasileiras e americanas.

A PF terá que explicar a origem e o uso do registro migratório que levou o ex-assessor, acusado de integrar o “núcleo de gerentes” da trama golpista, a ser detido.

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