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Sudeste, Norte têm potencial para chuvas volumosas e temporais em diversas áreas

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A sexta-feira é marcada pela instabilidade climática em grande parte do país, com destaque para a Região Sudeste e o Norte. A combinação de calor e umidade continua sendo o principal fator para a formação de nuvens carregadas e o risco de temporais em diversas áreas.

Em Minas Gerais, a sexta-feira será de instabilidade acentuada, com a formação de temporais ao longo da tarde devido ao calor e à alta umidade. A meteorologista Andrea Ramos reforça que as condições estão favoráveis à formação de tempestades, especialmente em Minas e no sul do Rio de Janeiro, onde a atmosfera está organizada para isso, com a umidade canalizada para a região.

No Rio de Janeiro, a probabilidade de pancadas aumenta no Sul Fluminense e na Serra. O litoral, por sua vez, deve ter chuva mais rápida e irregular. Em São Paulo, o maior risco de chuva se concentra no Vale do Paraíba e no litoral norte, embora haja períodos de sol entre as aberturas.

As temperaturas continuam elevadas no Sudeste, podendo atingir ou ultrapassar os 30°C no interior paulista e mineiro. O calor contribui para o potencial de rajadas de vento e trovoadas no final do dia em áreas mais aquecidas.

Centro-Oeste e Norte: chuvas volumosas

No Centro-Oeste, a instabilidade ganha força no norte de Mato Grosso, onde as pancadas de chuva tendem a ser mais volumosas no período da tarde. Em Goiás e Mato Grosso do Sul, a chuva é mais localizada, dependendo do aquecimento diário. Andrea Ramos explica que, mesmo nesses estados com instabilidade irregular, a formação de células de chuva pode gerar rajadas de vento, um comportamento típico da época.

O Norte segue como a região mais afetada, com Amazonas, Acre, Rondônia e Pará apresentando alta probabilidade de precipitação. A umidade e o calor intensos favorecem a formação de temporais extensos e persistentes entre o início da tarde e o começo da noite.

Nordeste e Sul: foco em áreas específicas

No Nordeste, a Bahia concentra os volumes de chuva mais significativos, mantendo o padrão de céu carregado e precipitação recorrente no Oeste e Sul do estado, regiões que já registram altos acumulados desde o início da semana. No litoral, a instabilidade é mais fraca, mas permanece presente.

A Região Sul tem instabilidade mais restrita ao litoral de Santa Catarina e ao leste do Rio Grande do Sul. O interior das regiões volta a ter predomínio de calor e baixa umidade, com menor chance de tempestades isoladas.

Tendência para o fim de semana

Os mapas do Inmet indicam que o sábado (30) mantém a instabilidade concentrada no Norte e em parte do Centro-Oeste (Mato Grosso, Tocantins, Pará e Amazonas).

No Sudeste, Minas Gerais permanece como a área mais vulnerável, com pancadas à tarde e à noite. O Sul Fluminense (RJ) e o litoral/Vale do Paraíba (SP) também mantêm a possibilidade de instabilidade no fim da tarde. O Sul do país deve ter o extremo sul do Rio Grande do Sul com potencial para chuva mais forte no sábado, enquanto o restante da região continua sob influência do calor.

A virada no padrão deve ocorrer no domingo. A meteorologista Andrea Ramos aponta que, entre domingo e segunda-feira, a tendência é de formação de um sistema mais organizado, o que pode aumentar o risco de chuva forte em algumas regiões.

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