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Eduardo Bolsonaro acusa Lula e Moraes de perderem o controle e pede sanção para ministro do STF

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a pedir nesta quinta-feira (17) uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou que “Lula e Moraes estão sem controle” e que sua atuação visa “brecar o ditador juiz da Suprema Corte”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Eduardo Bolsonaro, o presidente americano Donald Trump estaria envolvido em sua iniciativa, “trabalhando no projeto para frear a lawfare, resgatar a democracia e liberdades no Brasil”.

Atualmente autoexilado nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro defende a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA como uma forma de pressionar pelo perdão dos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro, incluindo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para o deputado, os processos que investigam possíveis crimes de seu pai são parte de “a estratégia dos progressistas para não permitir que opositores políticos cheguem ao poder. E se necessários os censuram também”.

Ele acusa o ministro Alexandre de Moraes de perseguir seu pai e, por isso, justificaria a busca por sanções. “A única possibilidade do Brasil voltar a ter uma mínima normalidade democrática é com os EUA sancionando Moraes”, declarou em sua rede social.

Eduardo Bolsonaro também afirmou ter participado de uma “reunião de altíssimo nível com 8 integrantes do State Department” na última terça-feira (16). Ele publicou uma foto com Jason Miller, ex-conselheiro de Donald Trump, que já classificou Moraes como uma “ameaça à democracia”. “Política não se faz somente no trabalho cartorário dentro do gabinete em Brasília”, defendeu na legenda da publicação.

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