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Zema sobre ação contra Bolsonaro: “perseguição política”

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), classificou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ação penal por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 como uma “questão pequena”. Em entrevista à Rádio Itatiaia nesta quarta-feira (11), Zema sugeriu que o processo, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como réu, configura uma “perseguição política” a adversários.

“Nós temos tantos temas importantes no Brasil para lidarmos que dizem respeito ao futuro, tantas decisões que dependem do Supremo e muitas vezes nós ficamos aí, vamos dizer, olhando questões pequenas porque quem está envolvido é um adversário político”, afirmou o governador.

Durante a entrevista, Zema também foi questionado sobre sua recente declaração à Folha de S. Paulo, onde afirmou que a Ditadura Militar é “uma questão de interpretação”. Ele defendeu sua posição, dizendo: “Nós tivemos um regime militar duro no Brasil que, vale lembrar, teve embate de ambas partes. Tínhamos naquela época grupos terroristas de esquerda fortemente armados que assassinaram, sequestraram e tiveram anistia. Sou contra qualquer tipo de regime autoritário.”

Apontado como um dos possíveis candidatos da direita à Presidência da República em 2026, Zema reiterou seu desejo de “ajudar o Brasil” e sua disposição para “participar de qualquer coisa para ver o PT fora do governo”, mesmo sem o apoio de Bolsonaro.

Na última sexta-feira (6), o governador já havia se manifestado favoravelmente à concessão de indulto a Bolsonaro caso seja eleito presidente. “Sou totalmente favorável, totalmente favorável. Nós já demos indulto no passado e anistia para quem assassinou, sequestrou”, declarou na ocasião.

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