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Viagens de Janja: Justiça dá 20 dias para governo explicar custos

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A Justiça do Distrito Federal estabeleceu um prazo de 20 dias para que o governo Lula (PT) apresente esclarecimentos sobre os gastos da administração pública com as viagens internacionais da primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja) para Nova Iorque, Roma, Paris e Rússia.

A decisão judicial foi tomada em resposta a uma ação movida pelo vereador de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo-PR), e pelo advogado Jeffrey Chiquini. Eles solicitaram à Justiça a suspensão dos pagamentos realizados pela União para cobrir as despesas das viagens de Janja ao exterior, ocorridas entre fevereiro de 2023 e abril de 2024.

Kilter e Chiquini argumentam que os gastos com as viagens para Roma, Nova Iorque, Paris e Rússia são considerados ilegais e pedem a anulação dos decretos que autorizaram tais despesas.

O juiz Leonardo Tavares Saraiva, ao analisar o caso, negou o pedido de suspensão dos pagamentos, mas determinou o prazo de 20 dias para que a primeira-dama apresente sua defesa na ação movida pelo vereador e pelo advogado. A Justiça também solicitou a manifestação do Ministério Público no processo.

As viagens internacionais de Janja têm sido alvo frequente de críticas e questionamentos da oposição ao governo Lula. O foco das críticas se concentra, principalmente, nas viagens antecipadas da primeira-dama aos destinos de missões oficiais, onde ela chegou antes da delegação oficial e do próprio presidente Lula.

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