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União Europeia aperta o cerco à Rússia: novas sanções em discussão podem afetar o Brasil

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A União Europeia está avaliando a possibilidade de implementar sanções secundárias como parte de seu 19º pacote de restrições contra a Rússia. A medida, que seria discutida em uma reunião informal de Ministros das Relações Exteriores em Copenhague, nos dias 29 e 30 de agosto, poderia impactar países que, como o Brasil, mantêm relações comerciais com Moscou, de acordo com reportagem da agência de notícias Bloomberg.

Historicamente, a UE tem evitado adotar sanções secundárias, que afetam terceiros países. No entanto, com a dificuldade de impor novas sanções diretas que tenham um impacto significativo sobre a Rússia, o bloco parece estar revendo sua posição. A Bloomberg destaca que a UE “chegou ao limite do que pode fazer com sanções direcionadas diretamente à Rússia”.

Essas sanções secundárias têm como objetivo impedir que países ajudem a Rússia a contornar as restrições já existentes. As novas medidas podem incluir a proibição da exportação de certos bens para nações que a UE suspeite estarem auxiliando na evasão das sanções.

O Brasil é visto como um dos possíveis alvos dessas sanções, não apenas por ser membro do Brics, mas também por figurar entre os principais compradores de diesel e fertilizantes russos.

Além das sanções secundárias, o 19º pacote de restrições deve focar em outros pontos. Fontes da Bloomberg indicam que a lista de sanções deve incluir pessoas acusadas por Bruxelas de sequestrar crianças ucranianas. A UE também considera medidas adicionais contra os setores de petróleo, gás e bancário da Rússia.

É importante ressaltar que a reunião de Copenhague tem caráter informal, o que significa que as discussões sobre o novo pacote de sanções não serão o foco principal do encontro.

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