Close

Trump se compromete a defender a Polônia e países bálticos da Rússia se houver escalada

Compartilhe

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que defenderia a Polônia e as nações bálticas em caso de uma escalada de agressões da Rússia. A declaração foi feita após a Estônia pedir uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas devido a uma violação de seu espaço aéreo por caças russos.

Questionado por jornalistas se ajudaria a defender os membros da União Europeia caso a Rússia intensificasse as hostilidades, Trump respondeu de forma enfática: “Sim, ajudaria. Ajudaria.”

Contexto da tensão e reação internacional

O pedido da Estônia para uma reunião de emergência da ONU, agendada para 22 de setembro, veio depois que três caças russos MiG-31 invadiram o espaço aéreo estoniano sobre o Golfo da Finlândia. O incidente gerou uma forte reação da União Europeia e da OTAN, que o classificaram como uma nova provocação perigosa, embora Moscou tenha negado a violação.

Em resposta, caças italianos F-35, que participam da missão de defesa aérea da OTAN na região, juntamente com aeronaves da Suécia e da Finlândia, foram enviados para interceptar os jatos russos e emitir um alerta.

Segundo o ministério das Relações Exteriores da Estônia, esta é a primeira vez em 34 anos de filiação à ONU que o país — um firme apoiador da Ucrânia e membro da OTAN — solicita oficialmente uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, o que ressalta a seriedade da situação.

O ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, afirmou que a violação é “parte de um padrão mais amplo de escalada da Rússia, tanto regional quanto globalmente”, citando incidentes anteriores de violações do espaço aéreo da Polônia e da Romênia. “Esse comportamento exige uma resposta internacional”, declarou.

A nova postura de Trump contrasta com sua reação a um incidente semelhante ocorrido cerca de duas semanas antes, quando cerca de 17 drones russos violaram o espaço aéreo polonês. Na ocasião, em 11 de setembro, o ex-presidente minimizou o ocorrido, sugerindo que “pode ter sido um erro”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

www.clmbrasil.com.br