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Trump planeja restringir compartilhamento de informações confideciais com o Congresso após vazamento sobre o Irã

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O-presidente dos EUA, Donald Trump, planeja limitar o acesso de legisladores a informações confidenciais, segundo diversas fontes familiarizadas com o assunto disseram à Axios.1 A medida surge após o vazamento de um documento sugerindo que os recentes ataques ao Irã não foram tão eficazes quanto Trump havia alegado publicamente.

O documento em questão é uma “Avaliação Preliminar de Danos de Batalha” da Agência de Inteligência de Defesa. O relatório indicou que as bombas lançadas no último sábado sobre três instalações nucleares iranianas teriam apenas atrasado o programa em alguns meses, e não o destruído completamente, como afirmado por Trump.

O relatório foi enviado na segunda-feira à noite via CAPNET, um sistema governamental para compartilhamento de informações confidenciais com o Congresso. No entanto, na tarde seguinte, veículos como CNN e The New York Times já haviam publicado trechos do documento.

Indignação na Casa Branca e acusações de “notícias falsas”

O vazamento gerou ampla indignação dentro do governo Trump, que alegou que o relatório possuía um “baixo nível de confiança”. O governo justificou que o documento foi preparado apenas 24 horas após os ataques e baseado em fotografias de satélite, sem relatos diretos dos danos.

Apesar do descontentamento dos democratas, que já haviam reclamado da falta de comunicação prévia de Trump sobre os ataques ao Congresso, a decisão de restringir o acesso a documentos confidenciais parece ser definitiva. “Imagine: assim que publicamos as informações sobre o CAPNET, elas vazam. Não há motivo para repetir isso”, disse uma fonte governamental.

Por sua vez, o ex-presidente Donald Trump criticou duramente a imprensa que divulgou os trechos do relatório. Em sua conta no Truth Social, ele escreveu: “A CNN, ‘notícias falsas’, juntamente com o fracassado New York Times, uniram-se para tentar minimizar um dos ataques militares mais bem-sucedidos da história.”

Enquanto isso, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, defendeu que o responsável pelo vazamento deveria “ir para a cadeia”. “O que posso dizer sobre o que está acontecendo é que a história da CNN Internacional é completamente falsa e que eles pegaram trechos de um relatório secreto de inteligência que vazou”, afirmou Leavitt a repórteres.


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