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Trump perde a paciência e ameaça Rússia e Vladimir Putin pela guerra na Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira (data da declaração) que pretende encurtar o prazo para o fim do conflito na Ucrânia, um período que ele havia inicialmente proposto ao presidente russo, Vladimir Putin.

“Vou reduzir os 50 dias que dei a você para um número menor, porque acho que já sei a resposta”, declarou Trump.

O ex-presidente expressou sua “decepção” com Putin, afirmando que, apesar de conversas anteriores e de uma boa relação, o líder russo continua a lançar mísseis contra cidades ucranianas. “Teríamos chegado a um acordo. Conversei muito com o presidente Putin. Me dei muito bem com ele. […] Achamos que tínhamos resolvido o problema inúmeras vezes. E então o presidente Putin sai e começa a lançar mísseis contra alguma cidade”, disse Trump.

A declaração de Trump ocorre em um momento em que as Forças Armadas Russas realizam ataques contra a infraestrutura militar e energética da Ucrânia, em meio a alegados ataques terroristas de Kiev contra civis.

Ultimato e reação russa

Em meados do mês atual (mês em que a declaração foi feita), Trump havia dado um ultimato à Rússia, concedendo 50 dias para que o país chegasse a um acordo de paz com a Ucrânia. Caso contrário, a Rússia enfrentaria tarifas secundárias “muito severas” sobre suas exportações, que poderiam atingir 100% e impactar seus parceiros comerciais.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, descreveu as declarações de Trump como “bastante sérias”. “Há algo nelas [as declarações] dirigido pessoalmente ao presidente [Vladimir] Putin. Certamente precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington”, afirmou Peskov, acrescentando que “se — e quando — o presidente Putin considerar necessário, certamente fará comentários”.

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