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Trump anuncia ataque contra ‘narcoterroristas venezuelanos’ e eleva tensão com Nicolás Maduro; veja vídeo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo ataque militar contra o que ele chamou de “cartéis de drogas e narcoterroristas” com origem na Venezuela. A operação, realizada pelo Comando Sul das forças americanas, ocorreu em águas internacionais e teria resultado na morte de três pessoas, sem baixas entre as tropas dos EUA.

Segundo a mensagem de Trump em sua rede social Truth, o ataque foi direcionado a um barco que transportava narcóticos para os EUA. O presidente defendeu a ação, classificando os cartéis como uma “ameaça à segurança nacional”.

Trump divulgou um vídeo que mostra um pequeno barco de pesca sendo alvejado e incendiado. No entanto, o material não exibe a suposta “batalha” entre a tripulação e a Marinha americana, nem fornece detalhes sobre a localização exata do incidente, a origem do barco ou a nacionalidade das vítimas.

Venezuela acusa os EUA de ‘agressão’

Em resposta, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, classificou a mobilização militar dos EUA no Caribe como uma “agressão em toda a linha”, e não como mera “tensão”. Em coletiva de imprensa, ele acusou Washington de usar “falsas narrativas” para justificar uma intervenção e uma “mudança de regime” no país, visando seus recursos naturais.

Maduro afirmou que a Venezuela tomará medidas legais e diplomáticas para impedir a entrada de navios de guerra em suas águas territoriais. Ele também cobrou de Trump uma investigação sobre o ataque, no qual, segundo ele, 11 pessoas teriam morrido.

Aumento das hostilidades na região

As declarações de Trump e Maduro ocorrem em meio a um aumento das tensões. Recentemente, um navio pesqueiro venezuelano foi interceptado por um contratorpedeiro americano, e seus tripulantes ficaram detidos por horas. A Venezuela classificou o incidente como um “ataque ilegal”.

Quando questionado sobre a possibilidade de ordenar ataques em território venezuelano, Trump respondeu de forma ambígua: “Veremos o que acontece”. A China também se pronunciou, afirmando que as ações dos EUA no Caribe “ameaçam a paz e a segurança regionais”.

A escalada de hostilidades teve início em agosto, quando os EUA anunciaram um destacamento militar no sul do Caribe, supostamente para combater o narcotráfico. Na mesma época, a recompensa pela prisão de Maduro foi dobrada, sob a acusação, negada pelo governo venezuelano, de liderar um cartel de drogas.

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